embora tenha se tornado conhecida através da ascensão do Budismo, quando conquistou o estatuto de animal sagrado, sob a alcunha de "leão de Buda", e vivia isolado na Cidade Proibida. O ápice do pequinês como queridinho dos palácios imperiais chineses ocorreu durante o reinado da Última Imperatriz (Tzu Hsi), que ascendeu ao poder em 1861. Para obter prestígio, ela se fez cercar dos diminutos "cães-leões", insistindo para que sua semelhança com o leão fosse tão próxima quanto possível. Após a morte dela em 1908, os serviçais da corte mataram a maior parte dos animais
para que eles não caíssem em mãos indignas. Os poucos que escaparam desapareceram em residências particulares sem deixar vestígios; não fosse a raça estar firmemente estabelecida no Ocidente, teria muito provavelmente sido extinta nesta ocasião. Dizem os registros históricos que apenas cinco destes animais sobreviveram ao massacre promovido pela realeza chinesa, que preferia ver seus bichos mortos a vê-los nas mãos de estrangeiros.
Sua personalidade é descrita como altiva e independente, o que representaria desafio para donos inexperientes. É especulado ainda que essa independência seja a razão para que o pequinês ocupe a posição 73 das 79 no livro A Inteligência dos Cães de Stanley Coren. Apesar disso, é considerado bom cão de alarme, ainda que também sejam conhecidos por ignorarem pessoas que não façam parte de seu dia-dia. Mas por outro lado, o cão é um ótimo companheiro e excelente para todas as idades.
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